09
Mai 11

 

Com o regresso da série Sobrenatural aos canais brasileiros, o canal SBT realizou uma entrevista com o Jensen em Los Angeles.

 

Deve ser interessante pensar que tudo pode acontecer com um personagem…
Eu amo isso! Tudo pode acontecer. Não sei se você viu o filme "Guerra ao Terror", mas lá tem uma cena em que ao voltar pra casa, o protagonista se vê no meio do supermercado olhando as prateleiras de cereais matinais... Algo comum pra qualquer pessoa, mas não para ele. Acho que essa foi uma ótima cena, e acho que é isso que estamos tentando fazer agora: tirar Dean e Sam do contexto de tudo o que conheceram nos últimos cinco anos e colocá-los quase numa situação normal, em que eles não sabem como agir. Acho que há espaço pra muitas histórias diferentes.



Como você lida com fenômenos sobrenaturais? Você acredita?
Muita gente me pergunta se acredito em fantasmas! (risos) Era mais na primeira temporada, quando lidávamos com fenômenos mais simples. E eu sempre respondia "não... sou mais do tipo realista... se escuto um barulho, nunca penso que é um fantasma." Mas agora estamos lidando com coisas a nível bíblico. Então, isso traz outro tipo de reflexão, que envolve crença e fé. Então, no que diz respeito a fantasmas, não acredito muito. Mas como agora os temas são relacionados a paraíso, inferno, Deus, diabo, anjos... Isso tudo vai além de mim mesmo.

Você se assusta com os filmes de terror? O Misha Collins (Castiel da série) disse que sim...

Isso porque ele é um fraco! (risos) Não... o gênero terror não me assusta, tanto para filmes quanto para televisão. Mas hoje vejo tudo com olhos críticos. Se vejo um susto que realmente funciona penso "hmmm, isso é bom, vou me lembrar disso da próxima vez..." (risos)

Como foi trabalhar com a Paris Hilton? (Ela fez uma participação especial no quinto episódio da quinta temporada)
Não sei... (risos). Ah, quer mesmo saber? Ela chegou de forma profissional, sabia o que fazer, fez a parte dela... acho que todo mundo ficou impressionado. Muitas vezes recebemos outros convidados, que já são atores profissionais, e eles não conseguem fazer o que ela fez. E ela foi muito simpática. É claro que existe a "Paris Hilton" e "Paris". Ela criou um personagem de si mesma e interpreta pra todo mundo, mas ela também pode desligar o botão de vez em quando, o que foi muito legal de se ver.

Deve ser muito bom saber que vocês "estão podendo", e que várias celebridades estão querendo fazer parte do programa...
Isso é ótimo, ainda mais hoje em dia. Hoje há vários programas com atores famosos que mal conseguem emplacar 3 episódios e já são tirados do ar. Ter um programa com tanto sucesso só faz com que mais gente queira se juntar. Isso é ótimo, é como um bom tapinha nas costas.


(...)


Por que você gosta tanto do seu personagem? Às vezes ele reclama muito...
Exatamente porque aí na vida real eu não preciso reclamar! (risos) Brincadeira! É porque sempre me senti atraído por este tipo de personagem – o herói que não é perfeito. Não um Super-Homem ou um Capitão América, mas sim um Indiana Jones, que tem uma certa comédia dentro de si ao salvar a garota, e que nem sempre faz tudo como é esperado. Ele vai cair, se machucar e tudo o mais, e acho que isso permite desenvolver um lado cômico de um personagem dramático. E é disso que gosto.

Deve ser interessante pensar que tudo pode acontecer com um personagem…

Eu amo isso! Tudo pode acontecer. Não sei se você viu o filme "Guerra ao Terror", mas lá tem uma cena em que ao voltar pra casa, o protagonista se vê no meio do supermercado olhando as prateleiras de cereais matinais... Algo comum pra qualquer pessoa, mas não para ele. Acho que essa foi uma ótima cena, e acho que é isso que estamos tentando fazer agora: tirar Dean e Sam do contexto de tudo o que conheceram nos últimos cinco anos e colocá-los quase numa situação normal, em que eles não sabem como agir. Acho que há espaço pra muitas histórias diferentes.

Você pensa em deixar a série e se dedicar a outros projetos?
Como ator, você sempre quer fazer outras coisas também, quer trabalhar com outros atores, outros materiais... Mas este programa – e mais especificamente este personagem – é algo que realmente adoro. Apesar de uma parte de mim querer ter mais tempo livre pra se dedicar a outros projetos, sinto que eu ficaria muito triste em deixar este personagem para trás.

Qual é a sua teoria sobre porque Sobrenatural faz tanto sucesso no exterior, como no Brasil?
Foi uma surpresa para mim saber desse sucesso. Acho que é porque o gênero terror é um fenômeno no mundo todo. E ter um programa focado nesse tema ajudou. Todo mundo gosta de rir, chorar e se assustar de vez em quando.

 

Créditos

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publicado por Daniela Godinho às 18:30

comentário:
Own. Adorei :)
Mariana a 9 de Maio de 2011 às 20:08